Saindo da zona de conforto ?
Há 10 anos me formei em Biblioteconomia pela UFPE. Antes de colar grau já tinha passado na seleção de uma grande empresa e assim começou minha carrera como bibliotecária, no SENAI Pernambuco.
Depois de 5 anos, trabalhar com informação apenas no âmbito de uma biblioteca tradicional já não me satisfazia, foi aí que conheci a comunidade PyLadies Recife durante o primeiro evento, em 6 set. 2014, "um encontro para nunca mais esquecer". Foi muito massa e inspirador ver tantas mulheres de áreas de conhecimento diferentes desejando o mesmo que eu, sair da sua zona de conforto.
Foram várias tentativas de estudar lógica de programação usando Python como ferramenta. Acho que fui uma das poucas a passar 4 anos para concluir o curso "Python para zumbis" do professor Fernando Masanori (twitter).
Em 2017 conheci o Women in Data Science Recife (WiDS Recife) e o maravilhoso mundo multidisciplinar da Ciência de Dados.
No ano seguinte tive o privilégio de parar de trabalhar e me dedicar apenas a estudar o que eu queria: tecnologia da informação, dados, gestão da informação. Fui parar em Valência — ES, no Máster Oficial Universitario en Gestión de la Información da Escola Tècnica Superior d'Enginyeria Informàtica (UPV). Organizei o primeiro Women in Data Science Valencia. Fui acolhida pela comunidade de aprendizagem autogestinada DevScola e aí conheci Ruby.
Não terminei o mestrado, voltei para Recife para tomar posse de um cargo público na UFPE. Voltei a ser bibliotecária, a ser membra ativa do PyLadies Recife e WiDS Recife. Daqui começam os registros do que vou aprendendo enquanto tento não voltar para a zona de conforto.
Pode ser que apareçam umas receitas de comida entre uma técnica e uma ferramenta. Pode ser que tenham umas coisas em espanhol… inglês… ou outro idioma que essa quarentena da Covid-19 (Sars-CoV-2) possa me proporcionar tempo para aprender. Quem sabe?